Lado Sul de Isengard

Indo mais sul avistei uma casa na ponta de um penhasco, provavelmente a casa que eu procurava, comecei a ir em direção a casa, torcendo para que fossem apenas boatos.

Sazerac continuou andando até chegar na divisa entre terra negra e grama, ficou receoso por um tempo e então decidiu cruzar a linha, sentiu como se estivesse cruzando algo invisível, uma espécie de barreira, um campo de força, como o cidadão havia lhe informado, a moeda em seu bolso, que Sakuyoo havia lhe entregado esquentou um pouco e Sazerac resolveu tira-la do bolso, estava laranja. Ficou impressionado por um breve período e então seguiu seu caminho.

Aproximou-se da casa, sabia que não tinha nenhum campo de blablabla que era só história da população, aproximou-se sem saber o que esperava ver, esperava que Ryun estivesse vivo e sua morte fosse apenas outra história da população, estava tenso, segurava a quente moeda daí bateu à porta.

Era uma casa totalmente feita de madeira negra, parecia ser bem resistente. A parte de fora da casa estava limpa e bem organizada. As janelas da casa estavam todas fechadas, impossibilitando a visão de bisbilhoteiros. Então um grito veio de dentro da casa:

- Vá embora, se não quiser perder sua vida! - Então o gritou se tornou um resmungo. - Não sei nem como você passou pela maldita barreira, sabia que não poderia confiar na magia presente na terra de Isengard.

- Err...Sakuyoo me mandou aqui, preciso falar com Ryun
Ja vinha imaginando que seria difícil conseguir o treinamento, aparentemente ele não era visto há tempos mesmo.

- Sakuyoo que vá comer merda, não vou treinar nenhum pivete impuro! - A voz gritou e então continuou. - Agora eu entendo como você passou pela barreira, a maldita Moeda de Lire. Desapareça daqui com essa moeda, jogue-a no fundo do mar! - E então a voz cessou.

"Hum...Essa vai ser difícil", pensou.
- Só uma pergunta, o que faz um pivete, impuro?

- Se senta e espera a morte, moleque do diabo. - Resmungou a voz, num tom muito ríspido.

- 2 DIAS DEPOIS -

Sazerac já estava na porta havia dois dias, parecia moribundo, com fome, com sede, parecia fraco e havia dormido pouco nessas últimas horas. Ryun suspirou. Odiava quando faziam chantagem com ele, ainda mais quando envolvia uma vida humana em risco. Colocou suas roupas para visita e saiu de seu quarto. Estava relaxado, se aquele garoto havia sido enviado por Sakuyoo, havia um propósito. Mas Sakuyoo sabia que Ryun odiava treinar outras pessoas, por isso mesmo ele só teve 2 aprendizes até aquele dia, sendo um Sakuyoo e o outro... Bem, o outro era melhor se esquecer. Havia chegado a porta, abriu a mesma e olhou para o homem, então falou:

- Entre, sua praga. - Disse com uma expressão séria no rosto. - Mas saiba que não irei pegar leve com você, e não me responsabilizo se você morrer durante o treino! - Então se virou. - Vamos comer, você parece horrível, e não podemos começar o treino enquanto você estiver fraco assim, ou seu corpo não aguentará nem mesmo o meu soco mais simples.

Aparência de Ryun normalmente:


Aparência de Ryun durante os treinamentos:
Roupa A:


Roupa B:

Acordou de susto, olhou para cima e ali viu Ryun, achava que o mesmo seria mais velho, mas o olhava com um sorriso no rosto de que seu treinamento estava prestes a começar, levantou-se de forma brusca, agradeceu a Ryun por finalmente abrir a porta para ele, então entrou na casa, sua boca estava seca, precisava beber água e um banho, fedia como um porco. Não parou para observar a casa, conseguindo descrevê-la no momento apenas como aconchegante, provavelmente influenciado pelas dores na coluna ocasionadas pela longa estadia fora da casa. Pensou em mandar uma coruja para o Mestre, desistiu. Apenas se virou para Ryun e disse:
- Não irei morrer, não aqui